terça-feira, 30 de novembro de 2010

04/DEZ - TRIBUTO A ELVIS NA KLASS CHOPERIA - ITU

Essa dica é para quem não tem medo de críticas! Dalízio Moura faz um excelente cover de Elvis Presley no estilo Las Vegas e posso afirmar que a diversão é garantida, não só pela apresentação, mas pela espirituosidade do "impersonator". Com direito a jump suits, arremesso de lenços e flores e toda aquela  adorada, mas não confessada, cafonice do Rei nos seus momentos mais melosos! Recomendo, e é sério!

Sábado dia 04 de dezembro a partir das 21h00
na Choperia Klass na cidade de Itu - SP  

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PROPAGANDA DO USO DE CAPACETES EM PORTUGAL


Esse comercial institucional parece piada de português! Será que eles são engraçados mesmo quando acham que estão sendo sérios????

LIÇÃO DE VIDA DE STEVE JOBS

Steve Jobs inventou o Macintosh, criou a Apple e se tornou um ícone yuppie dos anos 80 que literalmente mudou o curso da humanidade. Não bastasse isso para ser invejado, que dizer da monstruosa quantia de dinheiro que ele deve ter somado nesta vida?
Mas a inveja não é boa, porque invejamos os resultados e não o percurso de cada um. Ao ler um discurso de Steve Jobs na revista Riders, conheci todas as dificuldades de vida de um ser humano que, contra todas as probabilidades, saiu vencedor no poker da vida. Então, parei para pensar na minha vida sob o prisma dele e isso me rendeu uma boa semana, porque tive realmente que refletir: eu, que nunca fui abandonado pelos meus pais, nunca fui demitido de qualquer emprego, nunca tive sérios problemas de saúde, posso reclamar do quê?

Fica um trecho desse discurso, apenas para chamar sua atenção nesta segunda-feira. Aproveite que a semana está começando e, antes de reclamar, agradeça pela oportunidade de recomeçar! Viva sua vida, como ela merece ser vivida. Kustomize sua vida ao seu gosto, só isso...


"A morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca escapou. É assim como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse exato momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará o velho e será varrido. Me desculpem ser tão dramático, mas isso é apenas a verdade. O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de outra pessoa. Não caia na armadilha do dogma, que é viver de acordo com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros calar a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário." Steve Jobs, 2005


domingo, 28 de novembro de 2010

ACERVO DIGITAL QUATRO RODAS




Para comemorar os 50 anos da revista Quatro Rodas, foram digitalizadas e disponibilizadas para leitura todas as revistas desde a década de 60. 
Muito material imperdível, especialmente sobre os lançamentos de modelos que hoje são cults para os apreciadores do antigomobilismo e customização.
Além disso, as páginas de propaganda são excelentes referências retrô para as kustom graphics.

sábado, 27 de novembro de 2010

12/DEZ - KHRISTMAS KUSTOMS em SÃO PAULO/SP


Esta aí um bom motivo para permanecer em São Paulo depois do show do Restless!

Um evento que dispensa comentários, quando se fala que a organização é da joint Kustom Society, organizada por expoentes da Kustom Kulture brasileira como o Targino (Targino Kustom Shop), Thiago (Barbearia 9 de Julho) e Lobão (Lobão Tattoo). Ei, cadê o Brokenback no flyer? hehehe

Esse post levou quase todos os "tags" de postagem por que é, realmente, um evento completo! Imperdível para quem não tem outros compromissos imperdíveis!

Uma pena que não posso perder o trem do domingo...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CURITIBA ROADSTERS - SLIDESHOW BY DON CHUCK

Semana retrasada estive em Curitiba com a patroa Érika, abusando da hospitalidade do Jersão Domakoski e sua paciente esposa Clarice e aproveitando mais ainda da amizade do Rogério "Alemão", que passou nos pegar lá na capital parananense enquanto voltava de Santa Catarina, proporcionando uma agradável trip de volta na SW sinistra.

O objetivo era visitar o encontro anual de hot rods dos Curitiba Roadsters, que creio ser o maior encontro do gênero no país e que reúne os melhores carros aqui customizados. Estávamos lá para aprender como se faz um encontro grande, aprender com erros e acertos. Além disso, fomos reforçar laços com os amigos de outras datas, curtir os shows dos Motorcrafters e Mystery Trio, e também conhecer novas pessoas envolvidas com a Kustom Kulture nacional. Tudo isso, para criar um a boa bagagem e proporcionar um melhor Salto Kustom para todos nós no ano que vem.

Porém, percebi que sou uma nulidade com a câmera digital. Por sorte, meu irmão Don Chuck  foi e tirou algumas excelentes fotos dos veículos expostos no encontro, que reuniu no slideshow que vou postar em seguida. Enjoy!

BELAS ARTES - ESTÁTUA BIKER


Achei muito fodástica essa estátua do museu da Harley Davidson, em Milwaukee, WI (EUA).
A obra de arte, ealizada por Jeff Decker (siga o blog!), representa um biker praticando hill climbing (uma espécie de extreme-sport dos nossos bisavós ou bisabikers) com uma Harley 1930.
A idéia, segundo o criador, era glorificar a cultura biker longe de imagens clichê como Marlon Brando e Peter Fonda: "It's really a piece of realism, but in a romantic way".
Fine art é outra coisa!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

28/NOV - KUSTOM MEETING em TAUBATÉ/SP


Os eventos de Kustom Kulture estão pipocando por todos os lugares. Não conheço a organização deste evento especificamente mas, desde já, parabéns pela iniciativa!!!

28/NOV - ROCKABILLY FEST EM VÁRZEA PAULISTA


Dia 28 de novembro vai ter uma domingueira duzinferno em Várzea Paulista, com três grandes bandas de rockabilly da região: Cry Baby (Limeira), Bad Motors (Sorocaba) e Old Black Joe (Jundiaí). Imperdível! Infos no flyer.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

RACHADORES E BANDIDOS

Por que a minha geração é tão ligada em carros e velocidade? Por que esse amor às infrações de trânsito? Por que esse desrespeito às autoridades que somente estão querendo garantir nossa segurança nas estradas? De onde emanam instintos tão violentos, se fomos todos criados por excelentes famílias tementes a Deus?

Sempre fiquei me perguntando isso tudo... Até que, há algum tempo, fazendo uma terapia de regressão solo no sofá, com a TV ligada para em nada pensar, tudo se tornou tão claro!

A culpa é do Pica Pau!!! 

Na seqüência, dois dos melhores desenhos desse deformador de personalidades que foi o Pica-Pau, nosso mestre topetudo dos sábados de manhã, nosso educador maligno que agia enquanto nossos pais nos negligenciavam à babá com antenas! Vejam como esse diabo vermelho e azul nos ensinou a não respeitar limites de velocidade, a sermos descorteses no trânsito, a sempre tentar levar vantagem sobre a polícia e, em último caso, recorrer à violência e a outros delitos para satisfazer nossos objetivos...

Dos dois, sem dúvida, O Rachador é meu preferido  por toda a vida. Mas o Ladrão de Gasolina não fica nada atrás.
Logo mais a gente faz um comparativo entre o Mr Woody Woodpecker e sua inspiração, Mr Horsepower! Aí sim, o assunto é Kustom Kulture...

 

UMA ORAÇÃO PARA OS BIKERS

Esse comercial da Harley Davidson é simplesmente o melhor...



We believe in going our own way, no matter which way the rest of the world is going.

We believe in bucking the system that’s built to smash individuals as bugs on a windshield.

Some of us believe in the man upstairs. All of us believe in sticking it to the man down here.

We believe in the sky, and we don’t believe in the sunroof.

We believe in freedom.

We believe in dust, tumbleweeds, buffalo, mountain ranges and riding off into the sunset.

We believe in saddle bags and we believe that cowboys had it right.

We believe in refusing to knuckle under to anyone.

We believe in wearing black, because it doesn’t show any dirt or weakness.

We believe the world is going soft, and we’re not going along with it.

We believe in motorcycle rallies that last a week.

We believe in road side attractions, gas station hot dogs, and finding out what’s over the next hill.

We believe in rumbling engines, pistons the size of garbage cans, fuel tanks designed in 1936, freight-train size headlights, chrome and custom paint.

We believe in flames and skulls.

We believe life is what you make it, and we make it one hell of a ride.

We believe the machine you sit on can tell the world exactly where you stand.

We don’t care what everyone else believes…

Amen……

terça-feira, 23 de novembro de 2010

VIVA LAS VEGAS - VAI OU NÃO VAI??

VIVA LAS VEGAS ROCKABILLY WEEKEND
APRIL 21st - 24th 2011
HorizArt
VLV TICKETS - You can;

BUY ONLINE
BY MAIL
PHONE
OR IN PERSON


There are a number of ways to buy tickets for VLV. You can buy them online or visit various locations. For full ticket locations CLICK HERE



TICKETS
ARE
SELLING
VERY
FAST

BUY TICKETS

Burlesque Bingo
Audrey Deluxes
BURLESQUE BINGO
at VLV14

Late on Saturday night at VLV, Audrey Deluxe will be presenting her Burlesque Bingo game show. Everyone gets to play and there will be prizes to be won. 
Jerry Lee Lewis
JERRY LEE LEWIS
at
VLV14
I am sure you know by now but just a reminder, Jerry Lee Lewis will be playing at VLV. He will go on stage at 6pm on the Saturday on the Car Show stage.
Car Show
VLV14 CAR SHOW
The VLV14 Car Show is shaping up to be one of the best yet. Loads of cars are being registered and car clubs are coming from all over. Once again we will have a great set of special guests and displays which we will announce soon.

For car registration please go to CLICK HERE
CONTACT VLV
Tom Ingram   tom@vivalasvegas.net     562-496-4287
VLV & TOM INGRAM  SOCIAL NETWORKING
          Twitter      Tom
Our  Sponsors
     
xt in a new block

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

JANEIRO - CORRIDA DE CALHAMBEQUES EM FRANCA


Em 29 e 30 de janeiro vai acontecer em Franca uma corrida de calhambeques! Deve ser algo MUITO divertido de se ver os bólidos soltando os clássicos A-OOGA para ultrapassar!

Para saber como se inscrever ou para obter o informativo FON-FON, mande um e-mail para corridapenatabua@gmail.com


Antigos de até 1936 se reúnem na cidade para competição em circuito fechado

da Redação MOTORDREAM
A cidade de Franca, no interior de São Paulo, recebe nos dias 28 e 29 de janeiro uma corrida um tanto quanto inusitada. Trata-se da corrida de calhambeques "Pé na Tábua", que vai reunir modelos fabricados até 1936 para uma competição em pista fechada. O do Speed Park é um circuito fechado de 1.400 metros com toda infraestrutura para este tipo de evento. Para os antigos indispostos à corrida, há ainda o campeonato de Marcha Lenta, que foca nos modelos "vintage" que possuem os "bigodes" como alternativa de aceleração e avanço do ponto do motor.


Por que "Pé na Tábua" ?

A Expressão “Pé na Tábua” nasceu nos anos 20. Os assoalhos dos veículos daqueles tempos eram feitos em madeira e para se acelerar até o final, era necessário afundar o pedal do acelerador até o fundo, batendo o sapato na madeira. Assim, para acelerar o máximo possível, o motorista literalmente batia o “pé na tábua”.

Informações:

Evento: Pé na Tábua - Corrida de Calhambeques

Data: 29 e 30 de Janeiro

Local: Franca Speed Park

Realização: A Biela Editora e Eventos Ltda.

Apoio: FBVA e demais clubes de antigomobilismo

e-mail: corridapenatabua@gmail.com

domingo, 21 de novembro de 2010

FNM ONÇA 1966 - primeiro muscle car brasileiro?

Achei essa matéria no portal da revista QUATRO RODAS e resolvi trazer para a cultura do blog a existência desse cupê brasileiro pouco conhecido. Vou programar para postar na hora do AutoEsporte, que eu nunca consigo acordar para ver mesmo...

 FNM ONÇA

Ao lado dos roadsters e conversíveis, os cupês sempre foram os mais apreciados Alfa Romeo. Afinal, a marca que celebra seu centenário em 2010 talhou a famosa expressão cuore sportivo (coração esportivo) como a essência de seus produtos, que se materializou nas grades de seus carros. O primeiro modelo produzido no Brasil sob licença pela estatal Fábrica Nacional de Motores, a FNM, foi o sedã JK 2000 de 1960. Quatro anos depois, começava a ganhar projeção o trabalho do fazendeiro e projetista Genaro “Rino” Malzoni, que produzia carrocerias de fibra de vidro em Matão (SP). Seu GT Malzoni logo daria início nas pistas ao que seria a Puma. Coube a ele desenhar o cupê da FNM que teria o legado esportivo dos Alfa.

A tentativa de criar aqui um “Fenemê” com duas portas a menos resultaria no Onça, um dos projetos nacionais mais peculiares. Ainda sem nome, o protótipo de carroceria de aço não agradou na Feira Brasileira do Atlântico, no Rio de Janeiro (leia texto ao lado). Mas no Salão do Automóvel a FNM mostrou a versão esportiva do seu sedã, o futuro 2000 timb – e base mecânica do Onça. De volta à prancheta, Malzoni copiou o Ford Mustang, fenômeno de vendas americano.

A estreia o Onça foi no salão seguinte, em 1966. Na moda nacionalista da época, seu nome evocava a ferocidade do felino tipicamente brasileiro. Só a dianteira mantinha vínculo com os Alfa Romeo. Semelhante à do Giulia italiano, o desenho fazia jus ao apelido de “Mustang brasileiro”. A carroceria de fi bra de vidro era montada em um chassi de 2000 timb encurtado em 22 cm.

Com 115 cv, o motor tinha 20 cv a mais que o sedã básico. Em vez de na coluna de direção, o câmbio vinha no assoalho. Com 260 kg a menos que o timb, o Onça alcançava 175 km/h. A plataforma viajava da fábrica de Xerém (RJ) até Matão e de lá retornava com carroceria, para instalação da mecânica e do acabamento. Mas havia um porém: sem autorização da Alfa para estampar a marca no Onça, a FNM teve de enviar uma unidade para testes na Europa. As alterações exigidas pelos italianos encerraram precocemente a produção do cupê.

Das oito carrocerias produzidas, só cinco foram montadas. É o que conta o curador do Museu do Automóvel, em Brasília, e proprietário do Onça lá exposto, Roberto Nasser. Desses cinco, só se tem notícia de mais dois. O destas fotos pertence desde novo ao mesmo dono, que o ganhou como presente por entrar na faculdade. Acaba de ser restaurado pelo especialista Ricardo Oppi em São Paulo. Um terceiro segue em restauro no Rio Grande do Sul.

“O Onça é um JK que acelera mais rápido”, diz Nasser. “Além de mais leve, era mais aerodinâmico e foi o nacional mais veloz da época.” Estável nas curvas e com menos peso para os tambores de freio controlarem, a tradição dos Alfa foi, portanto, honrada para os padrões da época. “O Onça também era nosso carro mais caro.” Segundo Nasser, o cupê custava 65% a mais do que um luxuoso Ford Galaxie. No tempo do Onça, ele já era singular.



SUMIÇO

O paradeiro da primeira versão do Onça é um mistério. De desenho pesado, o protótipo de 1964 era diferente do carro definitivo. Tinha faróis duplos com moldura cromada, frente elevada e reta, para-choque frontal dividido em dois, teto de vinil e aberturas dos paralamas traseiros mais baixas que as dianteiras. Se ainda existir, é um tesouro para qualquer coleção.

21/11 - 1º Encontro de Carros Antigos de Indaiatuba

DANDO UM UP PRA RELEMBRAR A GALERA! NADA DE AUTOESPORTE HOJE, O ESQUEMA É UMA BREJA EM INDAIATUBA!


CLIQUE NA IMAGEM PARA OBTER VERSÃO A3 PARA IMPRESSÃO

Dia 21 de novembro será realizado no Parque Ecológico de Indaiatuba o Primeiro Encontro de Carros Antigos da cidade. Como outras cidades da região, a adminsitração pública de Indaiatuba está enxergando o potencial turístico do antigomobilismo, e consequentemente um progressivo crescimento no setor de serviços, seja no ramo da hotelaria ou mesmo no da mecânica, funilaria, tapeçaria, etc.

O evento será efetivamente uma reunião de veículos antigos, pelo enquadramento clássico do termo. Serão reunidos os clubes de Opalas, Fuscas, Mopar, Hot Rods, Kustom, todos num único ambiente, no estilo Carros & Amigos.

Nossos grandes amigos Hellcats estão envolvidos nesse projeto, bem como todos os que frequentam nosso agradável ambiente ferruginoso de toda quinta-feira em Indaiatuba. A Máfia Rocker também está nessa! Quer por seu carro lá? Logo mais eu informo como pode ser feito.

sábado, 20 de novembro de 2010

A FUNÇÃO SOCIAL DO ROCK CONTRA O RACISMO AMERICANO

Escrevi essa matéria para o informativo Expressarte no ano passado, mas o jornal foi encerrado antes de ser publicada a matéria. Uma pena, porque era um excelente jornal voltado às artes e com grande foco em Salto, uma iniciativa sem fins lucrativos e coordenada por apenas duas pessoas e com ajuda de um circuito de amigos. Todos ficamos contentes quando o Expressarte foi "comprado" por um grande jornal local e achamos que isso ampliaria o alcance das informações mas, esquecemos um detalhe, ARTE NÃO DÁ DINHEIRO. O jornal Estancia comprou o Expressarte apenas para fechá-lo, pelo que entendi.
Em setembro, acabei fornecendo essa matéria para a Daniele, repórter do jornal dae circulação interna da CEUNSP, chamado Arauto. Um informativo também interessante, mais focado nas atividades dos estudantes da universidade, mas com assuntos diversificados. Adivinha o que aconteceu? Fecharam o jornal também. 

Vou publicar a matéria aqui no blog mesmo pois o assunto não poderia ser mais justo para o Dia da Consciência Negra. Nãos e trata de uma batalha travada por quilombolas com facões, mas uma vitoriosa guerra travada por rockers com suas guitarras contra a discriminação racial no país mais racista do mundo, os EUA. 

Enjoy!

QUEBRANDO BARREIRAS



“A minha música quebrou as barreiras raciais!”
Little Richard


Que o rock sempre acompanhou as mudanças sociais na forma de hinos revolucionários juvenis, todos sabemos. O que pouca gente sabe é que o rock ´n roll foi o fator determinante de uma das mais importantes revoluções do comportamento humano, levando ao fim da segregação racial entre negros e brancos antes que as políticas governamentais o fizessem.


Na década de 50, os EUA viviam uma realidade paradoxal. O país havia saído de uma guerra mundial em que lutou contra o totalitarismo e a perseguição racial, mas, dentro de suas próprias fronteiras, os negros não podiam sequer compartilhar o assento de um ônibus com um branco ou freqüentar os mesmos ambientes sociais. A situação econômica nacional havia melhorado consideravelmente no pós-guerra, mas os bolsões de pobreza estavam ainda mais destacados nas regiões agrícolas do Sul.

São nas situações mais adversas que o povo dá o melhor de si. A chama da esperança e até mesmo a depressão da miséria sempre renderam boa música nos EUA. Nesse clima de pobreza das comunidades negras nasceram todos os melhores ritmos da música universal. Do blues da lavoura de algodão sulista ao rhythm and blues de Chicago, passando pelo jazz das colônias francesas, desde a década de 20 ou até antes, foi com os sentimentos dos negros que o povo norte-americano aprendeu a sentir suas próprias emoções desde o século 19.

Porém, se a indústria fonográfica estava pronta para a música negra desde aquela década, a sociedade anglo-saxã norte-americana não esteve pronta para essa integração até os anos 60. Os discos de música negra eram intitulados “race records” e só eram comercializados e tocados na própria comunidade ou em rádios especializadas. Ouvir música negra era um tabu.

Quando chegou a década de 40, os negros inventaram o rock´n roll. Ele não tinha ainda esse nome, nem essa cara de que nos lembramos, mas vivia e pulsava. Era conhecido como rhythm and blues, boogie-woogie, jump blues. Ele já tinha a guitarra elétrica, com riffs acelerados em relação aos acordes do blues, com leves distorções e apresentações performáticas que ficariam famosas através dos intérpretes brancos na década seguinte. Mas essa música ainda era discriminada, marginalizada, considerada selvagem, aviltante, e banida das rádios mainstream.

Na década de 50 a situação começou a mudar. Sam Phillips, branco, sulista e filho de fazendeiro, cresceu nos anos da Grande Depressão ouvindo o blues e o country blues das lavouras de algodão. Se não fossem os manejos do destino, talvez hoje não conhecêssemos a boa música, pois foi a morte de seu pai que o tirou do colégio para trabalhar e sustentar sua família. O rapaz que antes queria estudar Direito, então se apaixonou pela música e pela locução, formando-se técnico de som e trabalhando em estações de rádio no Alabama e no Tennessee. Em Memphis ele conheceu a música produzida nas esquinas de Beale Street e realmente se apaixonou. Phillips dizia que “a música move a alma”. Também o moveu à sua realização, ao fundar em 1950 a Memphis Recording Service, gérmen do que viria a ser a Sun Records.

Phillips sempre evidenciou que a música por ele produzida, gravada e divulgada, causou uma verdadeira revolução emocional na sociedade norte-americana que precedeu à revolução social. “A música negra do Sul e a música branca do Sul, que conseguimos criar na Sun Records, com Elvis Presley como catalisador e os artistas negros fantásticos que eu havia gravado antes, isso mudou o mundo e o conceito não só da música, mas o que pensamos de nossos semelhantes”. Ele foi o grande encorajador das comunicações entre pessoas de diferentes raças e maior responsável pela quebra das barreiras entre a música branca e a negra, misturando country com blues, o ritmo e a sensualidade da música negra com a melodia e progressão de acordes da música branca, criando o gênero que hoje chamamos simplesmente de rock. Phillips não só deu vida a uma forma de arte, mas presenteou o mundo com uma nova cultura e comportamento social.


Enquanto alguns sonhavam, o rock fazia...

Antes de Martin Luther King ter um sonho com o fim da segregação racial, Sam Phillips concretizava a integração racial ao lançar fabulosos discos de artistas negros como B.B. King e Howlin´Wolf junto a discos de Elvis Presley, Carl Perkins, Johnny Cash e Jerry Lee Lewis. Outras gravadoras o precederam e o seguiram no novo ritmo, mas estas sempre lidavam com casts exclusivamente negros ou brancos, sempre separados.

Com a explosão de Elvis Presley nos anos 50, a revolução de costumes nos Estados Unidos e em todo o mundo encaminhou-se à gloriosa redenção final dos povos. Não se tratava apenas de um fenômeno musical, mas seu visual de cabelos louros pintados de preto, seu topete e costeletas, seu modo de se vestir, criaram um estilo totalmente novo, uma tendência de comportamento social que alterou todo o curso da história através da arte. Perseguido pelos críticos e políticos conservadores, o caminhoneiro bonitão não teve dificuldade em levar à juventude seu comportamento rebelde e desafiador. As garotas queriam Elvis e os garotos imitavam seu estilo de vida.

Enquanto os mais puristas discutem se o título de criador do rock pertence a Jackie Breston, Wynonie Harris ou Bill Haley, o fato é que apenas através de Elvis ele atingiu o mundo todo. Em que pese Elvis ter sido apenas um intérprete e não um compositor, a ele devemos a verdadeira revolução musical e social conhecida com rock´n roll. Chuck Berry e Little Richard conseguiam misturar brancos e negros nos shows, mas é apenas a Elvis devemos a graça de ter levado a música negra para dentro dos lares brancos através de seus discos e influências.

Naquela época, músicos negros tocavam em teatros cuja platéia era dividida por raças, sendo que os brancos ficavam nos camarotes e os negros embaixo. Carl Perkins conversava com Chuck Berry certa vez e ele lhe disse, com toda razão, que a música que produziam podia estar fazendo tanto ou mais pela quebra das barreiras sociais que as ações dos líderes políticos em Washington. Little Richard também afirma que sua música contribuiu para a quebra das barreiras raciais, pois os brancos pulavam de seus camarotes e desciam e se misturavam ao público negro: “a música não tem fronteiras raciais”. Este grande artista derrubou preconceitos inimagináveis na sua década, pois além de negro era declaradamente homossexual, tocando e sendo adorado por jovens brancos protestantes antes mesmo dos movimentos sessentistas e setentistas clamarem pelo respeito às raças e opções sexuais. Mas todas essas estrelas são unânimes ao afirmar que apenas Elvis conseguiu levar isto ao mundo.


Apenas em 1968, com a promulgação da Lei de Direitos Civis norte-americana, irmãos negros e brancos puderam se sentar juntos nos assentos de ônibus. Mas nesse momento, a vida apenas estava imitando a arte. Bem antes dos congressistas, os deuses do rock´n roll permitiram que negros e brancos dançassem juntos e lhes mostraram que a cor da pele não pode separar o que a alma une.

21/NOV - CWBILLYS - SHOW GRATUITO NO LADO B EM CURITIBA


É domingão e você está em Curitiba sem nada pra fazer? Sai dessa vida e vai tomar uma gelada no novo point dos doidos da capital paranaense, o Lado B.

Conheci o bar do Babur no final de semana passada e o prato principal eu não encontrei no cardápio: AMIZADE. Você logo chega e vê que todos estão ali ligados pela cena undergound mas, antes de tudo, mostram um entrosamento que só os anos de rolê permitem. O som ambiente e os vídeos são de primeira e a cerveja vem no ponto certo!

Além disso, o show do CWBILLYS é diversão garantida!

CWBILLYS - ENTRADA FRANCA

LADO B BAR
RUA INÁCIO LUSTOSA, 517
SÃO FRANCISCO - CURITIBA/PR
*ESQ. COM TRAJANO REIS*
www.myspace.com/cwbillys - Shows: 41 9950-6377 (Pepeu)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

08/JAN - JANTAR AMERICANO - ELVIS BIRTHDAY CELEBRATION 76

JANTAR AMERICANO - ELVIS BIRTHDAY CELEBRATION 76

No dia 08 de janeiro (sábado) às 20h00 será realizado um jantar em homenagem ao 76º aniversário de nascimento do Elvis Presley, na Sede da Società Culturale Italiana em Sorocaba. A Sociedade Italiana fica na Rua Máximo Baldo, 101 (atrás da loja Casa dos Parafusos, Av. Gal. Carneiro 594).
Nesse jantar, serão servidos os pratos preferidos do Rei do Rock.
O convite individual custa R$ 30,00 e deve ser comprado antecipadamente, pois serão vendidos apenas 50 unidades. O coinvite dá direito à entrada, comida à vontade (fora as bebidas) e apresentação musical de Dalízio Moura, "impersonator" do Elvis em estilo Las Vega.
Para reservar os convites é só mandar um e-mail colocando o nome, telefone e a quantidade de pessoas para o Dalízio Moura em elvisforeversorocaba@hotmail.com

Por serem poucos os convites, já estou divulgando para reservarem os seus!

BURLESQUE BABES


Há alguns anos, o Milton Monstro me mandou um link sobre dançarinas burlescas de época, o BURLESQUE BABES. Lembro que ainda brinquei com ele, perguntando se eram garotas da época dele.

O fato é que coloquei esse site em meus favoritos e sempre recebo as atualizações, porque ele realmente tem um conteúdo muito bom, com fotos de dançarinas, atrizes e pin ups em geral das décadas de 20 a 60, em média, além de uma loja virtual com artigos relacionados ao tema. A sensualidade transparece muito mais pelos trajes e fantasias do que pela nudez explicita ou, como já ouvi dizer, "preferimos as garotas que têm estoque do que as que põem tudo na vitrine".


O "burlesque" surgiu na Europa em meados de 1840, como um show de comédia e música. Apesar do caráter transgressivo das canções e paródias da vida social de suas épocas, os shows "burlesque" eram, basicamente, uma exposição de cunho sensual e, muitas vezes, sexual.

Embora não se resumisse apenas a uma forma de striptease, também não podemos nos fazer de ingênuos a ponto de dizer que eram manifestações puramente artísticas. Mas não podemos afastar do "burlesque" a influência sobre o show business e a forma como passaram a se apresentar as cantoras e atrizes nas décadas que se seguiram. 

Nascida européia, essa arte não poderia ter sido mais americana. Graças ao burlesque temos tantas referências de beleza, que influenciaram desde Marylin Monroe até Dita Von Teese.

"Sem dúvida, porém, o legado principal burlesca como uma forma cultural foi a criação de padrões de representação de gênero que mudou para sempre o papel da mulher no cenário americano e mais tarde influenciou seu papel na tela. . . A simples visão de um corpo feminino não coberto pelo traje aceito da respeitabilidade burguesa forçosamente e divertidamente chamou a atenção para toda a questão do "lugar" da mulher na sociedade americana." Robert G. Allen, Horrible Prettiness: Burlesque and American Culture (Univ. of North Carolina Press, Chapel Hill, 1991), pp. 258-259.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

20/NOV - HILLBILLY RAWHIDE NO CB BAR EM SÃO PAULO




Hillbilly Rawhide faria a abertura do show de Wayne Hancock neste sábado no CB Bar, mas o astro do country teve que cancelar sua turnê brasileira. 
A peteca então ficou nas mãos dos nossos parceiros curitibanos para divertir quem vai estar em São Paulo atrás de uma excelente apresentação de hillbilly e country. 
A discotecagem fica a encargo de ROMULO DEVILOKI, FOCKA, VICK FLACKSBAUM E ROGERIO REAL. 

O bar abrirá às 22hs excepcionalmente. Consumação minima: 
Homem $40 na porta e $ 35 na lista
Mulher $30 na porta e $25 na lista

CBBAR - cbbar.com.br
R. Brig. Galvão 871 Barra Funda - SP
Tel 011 3666-8971



terça-feira, 16 de novembro de 2010

SOBRE SAPATOS BICOLORES...




O Sr. Pasku me avisou que chegou um sapato gangster vinho e preto que eu havia encomendado. Com isso, lembrei-me também de postar uma matéria que copiei do blog da Aline Lacroc, chamado ESTILO RETRÔ ROCKER (era esse blog que eu estava procurando quando achei o blog dando o "look rockabilly" milionário, da postagem de ontem).

É um blog totalmente girlie, fala de visual rocker feminino sob uma perspectiva histórica e moderna ao mesmo tempo. Não é um blog escrito para você, seu canalha com as mãos sujas de graxa, mas garanto que você vai adorar as imagens! Tente imprimir algumas fotos para colar na sua oficina, mas sem sujar o teclado...

A matéria que vou colar a seguir, com autorização da nossa companheira Aline Lacroc, chamou muito a minha atenção, por explicar certos lances que eu nem imaginava sobre os sapatos bicolores (embora tivesse encomendado um antes de ler essa matéria). Enjoy!

Postado por Aline Lacroc originalmente em Estilo Retrô Rock
 

Tenho verdadeira paixão por sapatos bicolores.. Mas, não é qualquer sapato bicolor que me chama atenção. Eu gosto mesmo dos estilos antigos.

Criado em 1906, os "saddle shoes" (sapatos de sela) eram sapatos característicos de praticantes de esportes como golfe, tênis, entre outros.  Já nos anos 30, começou a ser utilizado como sapato de dança, já que tinha ótima aderência ao chão, facilitando os movimentos. Seu auge foi nos anos 50, onde caiu no gosto dos jovens.



Esse sapato tem esse nome devido a faixa de cor mais escura que envolve o sapato pelo centro, semelhante à uma sela de cavalo (é o que dizem..rs).

Usado pelos jovens, se tornou uma grande referencia da cultura rockabilly (principalmente, pela facilidade de dançar e se movimentar).


Mas, este tipo de sapato também poderia ser encontrado em outras variações de cores, como o branco e preto invertido, vermelho e branco, marrom e branco, entre outros.

Os sapatos com bico preto eram os preferidos dos homens da alta sociedade, pois a cor escura ajudava a disfarçar a sujeira, que impregnava principalmente na parte da frente do sapato.

Nossa amada Chanel se aproveitou não só das roupas masculinas, como se inspirou nos sapatos bicolores masculinos para criar o sapato bicolor feminino, bastante característico de sua marca.

Na época, era normal combinar a cor do sapato com a cor da roupa, e assim, Chanel foi bastante esperta dizendo que com 4 pares de sapatos bicolores poderia cruzar o mundo. Querendo dizer que poderia combinar com qualquer roupa, em qualquer evento.




Derby acima e oxford abai

Outro sapato, também inspirado nos sapatos sela, são os tradicionais "oxfords". Na realidade, oxford é um termo usado para caracterizar a parte superior do sapato onde fica o cadarço. Quando esta parte é costurada junto ao couro do sapato, é chamada oxford. Quando é costurada acima do couro, é chamada de derby.

Atualmente relacionamos o termo "oxford" aos sapatos que estão na moda, mas este se tornou conhecido também, devido ao sapato com este tipo de costura, que é bastante utilizado pelos estudantes da universidade de Oxford.

Ok, é meio confuso.. 

Além disso, temos o termo "brogue", que é uma outra característica dos sapatos onde aparecerem pequenos furinhos ao redor da costura.
O 'brogue' é originário de um tipo de calçado utilizado antigamente na região da Irlanda, onde os furos facilitavam aos homens que entravam de sapato e tudo nas regiões alagadas. Os furos facilitavam o escoamento da água. Hoje em dia, os 'brogues' servem apenas para decorar os sapatos.

Em resumo.. eu acho lindo sapatos do tipo saddle oxford com furinhos! Preto e branco! Mas pode ter outras combinações de cores também.. e até de salto!




 
Powered by Blogger