quarta-feira, 15 de setembro de 2010

DON CHUCK E O TAL DESENHO DO "ROCKER DOG"


Muita gente recebeu o e-mail de divulgação da SALTO KUSTOM e elogiou e me perguntou a respeito do peposo cachorro rocker do cabeçalho.

Ok. História é a seguinte: Quando fechei o Dixie Bar, não quis parar de fazer os eventos que mantém viva a cultura rocker aqui em Salto. Como meu professor de egocentrismo Pasku me ensinou, os próximos eventos teriam que ser relacionados diretamente a mim. Quem me conhece, sabe que meu nickname é Gio "Perro Loco" ou simplesmente "Perro", que significa "cachorro" em castelhano.

Resolvi que as festas levariam o nome El Perro e um símbolo que atrelasse o nome estrangeiro ao sentido. Conversando com meu irmão Don Chuck, artista já bastante conhecido no meio, imprimi uma imagem do cachorro NIPPER, simbolo da RCA VICTOR e o "customizei" toscamente com uma canetinha de marcar CD, desenhando nele uma jaqueta de couro e a camiseta listrada.


Por que usar um símbolo da RCA e não da Sun ou da Chess, que representaram mais pelo rock ´roll? Primeiro, porque eles não tem cachorros (simples). Segundo, porque são marcas puras e intocáveis. Terceiro, porque a RCA comprou o Elvis e vendeu o rock´n roll para o mundo todo! Além disso, o Nipper, aquele cruzamento de Bull Terrier com Fox Terrier é muito bonito e me lembra um pitbull.

Don Chuck captou logo a idéia e desenvolveu a logomarca. O resultado é o que vcs vêem nesse blog, nos flyers e nos e-mails.

Quer conhecer mais sobre a arte gráfica de Don Chuck? Acesse o site: www.donchuckcarvalho.com ou o blog The Traditional Way

APRECIOU O SITE DO DON CHUCK??? COMENTE A RESPEITO!!!

JORNAL TAPERÁ COMENTOU SOBRE SALTO KUSTOM



Dia 04 de setembro, estava com a turma no Bar do Toninho, como de praxe tomando umas cervejas. Minha esposa Érika foi folhear o JORNAL TAPERÁ daquele sábado e ficou toda eufórica: encontrou uma notícia com bastante destaque sobre nosso evento no caderno de veículos!

Aquilo significou muito para nós, pois estávamos (e estamos) sem qualquer recurso para a produção de flyers e cartazes! O evento foi liberado com prazo muito curto e não tivemos tempo hábil para procurar um patrocinador. Eis que o Jornal Taperá foi nosso "patrocinador", pois gerou milhares de edições com "propaganda" de nosso evento para toda a população saltense. É o que se chama "mídia espontânea" diretamente ao "nicho de mercado" (apredendo marketês coma Érika).

Somos muito gratos pelo apoio desse importante veículo de comunicação legitimamente SALTENSE!


UM JORNAL "OLD SCHOOL"

O Taperá surgiu em 21 de abril de 1964 como uma revista semanal. Só depois de 10 anos, no dia 20 de abril de 1974, ele passou a ser um jornal impresso pelo sistema tipográfico. Na década de 80 sofreu a primeira modernização, com a compra de linotipos e impressoras planas.
Mas, por que Taperá? O que é um taperá?
Taperá, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa é uma ave da família dos passeriformes. "A cor de suas penas é pardo-acinzentada, mais clara na parte inferior, com o meio do peito e o abdome branco. É conhecida também como andorinha-do-campo, major e chabó".
Esse tipo de andorinha é o símbolo de Salto, pois bandos delas eram vistos ao amanhecer e ao entardecer, quando chegavam ou saiam, depois de passar a noite agarradas nas pedras da cachoeira.
Utilizando a ave-símbolo da cidade como nome, nasceu o jornal Taperá. Os fundadores do jornal foram: Januário Manoel Carola, Edmur Ignácio Sala e Valter Lenzi. Os dois primeiros faleceram em 1974 e 1996, respectivamente. Porém, quando faleceu, Edmur não ocupava mais a direção do jornal, pois se afastou nos primeiros anos de existência.

VOCÊ SABIA QUE SALTO É A TERRA DA ANDORINHA? OLD SCHOOL DEMAIS! COMENTE ISSO!!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

BARBEARIA 9 DE JULHO (SP) PRESENTE NA SALTO KUSTOM!!!



Com muito prazer, recebi a confirmação do Tiago, da BARBEARIA 9 DE JULHO, de que ele prestigiará nossa festa SALTO KUSTOM.

NA VERDADE, a gente é que vai prestigiar a presença dos barbeiros Tiago e Anderson.
Puxa-saquismo? nem um pouco. Apenas uma questão de reconhecer o mérito de quem tem!
Não bastasse o Tiago ter criado esse ícone em 9 de julho de 2007, ele ajudou a resgatar toda uma tendência retrô que mostra a viabilidade do investimento nas culturas vintage, rocker e kustom.

Ta duvidando? A Pequenas Empresas Grandes Negócios pode lhe falar melhor a respeito:


Interessante mostrar que uma tendência tão restrita pode ser afirmada sem cair na vulgaridade, sem vender-se ao modismo.

Mas não é só isso: A Barbearia 9 de Julho também é a principal envolvida com o evento Revolução Kustom, que ocorre em 09 de julho na capital paulista e, nesta última edição, contou com a banda BAD MOTORS e grande cobertura da revista ROD & CUSTOM em três páginas.
Vou por a primeira página aqui, mas comprem a revista que ainda tá nas bancas:

Veja o vídeo:



O QUE VOCÊ PENSA DA CULTURA RETRÔ COMO ALTERNATIVA DE PRODUTO E DE MARKETING??? COMENTE!!!

BAD MOTORS LANÇARÁ EP NA SALTO KUSTOM!



Está programado o dia 19 de setembro para o lançamento do EP "Hot Girls & Fast Cars", da banda sorocabana de neo-rockabilly BAD MOTORS. Os mais apressadinhos podem conferir os novos sons no site:

www.myspace.com/badmotorsrock
CURTIU O SOM??? ENTÃO COMENTE A RESPEITO!!!

ESTILO DE VIDA "FIFTIES" - COISA DE PRIMEIRO MUNDO


Tem gente que acha que viver em nome da cultura rockabilly é infantilidade ou às vezes loucura. Mas o que dizer quando uma cidade inteira vive sob a estética e, principalmente, sob os bons hábitos dos anos dourados? Essa matéria que se segue saiu da revista Marie Claire, edição de setembro.

A caráter Ulrika Dotzsky e sua filha, Fanny Bergman, a caminho do show da banda Little Andrew and the Rhythm Boys

Enviken é uma aldeia no meio de uma grande floresta na região central da Suécia. Tem pouco mais de 1.750 habitantes e é bem simpática, com casinhas perfeitas, pintadas de vermelho “falu”, a tinta originária dos resíduos da mineração de cobre em Falun, outra pequena cidade a 30 km de distância dali. Fora isso, um posto de gasolina, um pequeno café e uma linda igreja antiga, também pintada de vermelho.

Assim, Enviken é, certamente, o tipo de lugar pelo qual você apenas passaria. Mas há algo interessante lá. Na verdade, há algo único. Pois não existe outro lugar na Suécia e, provavelmente, no mundo, onde os moradores sejam tão apaixonados pela década de 1950. Isso inclui incorporar a seu dia a dia o estilo rockabilly, as músicas, as roupas, os carrões. A ponto de parecerem realmente viver na metade do século passado.


Casal vintage Viktor Vikstrom, da banda rockabilly Little Andrew and the Rhythm Boys, e sua namorada, Fanny Bergman

As noites de sexta-feira são especiais na cidadezinha. É nesse dia, principalmente, que se pode ouvir o ruído dos motores dos antigos carros e sentir o cheiro da brilhantina. “Enviken parece Memphis!”, diz Thomas Jacobs, um grande fã do rockabilly. Ele refere-se à capital do estado do Tennessee, nos Estados Unidos, onde Elvis Presley construiu a mansão “Graceland”, sua residência por quase 30 anos. Jacobs está sentado no restaurante da Björkans, a única pousada do povoado, e espera para assistir ao show do cantor Ray Campi. Esse americano de 75 anos é considerado mundialmente o rei do rockabilly e (ainda) tem como uma de suas marcas registradas “pular” sobre seu baixo enquanto canta. Embora seja uma celebridade quando se trata de anos dourados, Campi foi até a distante Escandinávia tocar para essa pequena, mas seletíssima, plateia. Nessa noite, a atração internacional reúne um público na faixa dos 40 anos, orgulhoso de seus suspensórios, jeans, camisas de manga curta, sapatos de bico fino e topetes com muita brilhantina — ou, como se dizia nos anos 50, o suficiente “para manchar o travesseiro da namorada”. Enquanto o show acontece lá dentro, carros como um Lincoln turquesa, ícone daquela época, estão estacionados lá fora.



Antes do palco Os meninos da banda Little Andrew e Fanny Bergman, namorada de um deles, esperam a hora de se apresentar

O começo de tudo
Em meados dos anos 80, quando a música e a moda dos anos 50 passaram por um flashback mundial, a onda rockabilly também ganhou força em Enviken. A principal responsável por isso foi a banda Ryno Rockers, um grupo do povoado que começou a fazer sucesso por todo o país. Depois de se apresentar num canal de TV, a banda passou também a fazer shows em outras cidades da Suécia. Assim, logo tornou-se moda na cidadezinha vestir roupas dos anos 50, comprar carros americanos antigos e fazer festas ao som de bandas rockabilly nos fins de semana — hoje existe até um selo de música dos anos dourados em Enviken. Além do sucesso da Ryno Rockers no passado, recentemente outro fator potencializou esse fenômeno “volta no tempo”: o renascimento da cultura pop dos anos 50 na Suécia foi reforçado pelo sucesso no país da série americana Mad men, que retrata a sociedade e a cultura daquela época.


Cenário Abaixo: Ulrika Dotzsky, em frente da sua casa, na pequena Envinken.

As noites de sexta são especiais na cidade: ‘Enviken parece Memphis’ — Thomas Jacobs

A “mania” anos 50 já chegou à segunda geração. “Tenho participado de eventos desde que tinha 1 ano de idade e assistia a tudo sentado em uma cadeirinha”, diz Andreas Östlund, vocalista da Little Andrew and the Rhythm Boys. A banda é formada por outros quatro adolescentes que cantam exatamente como se fazia há 60 anos, quando o rockabilly ainda era novidade e Elvis Presley gravava That’s all right, mama no Sun Studios, em Memphis. Little Andrew e sua banda, que é produzida por Lasse Jonsson, um músico de 50 anos e também o sacristão da igreja local, dão duro para gravar suas canções na casa da família de um dos integrantes do grupo. “Queremos aquele som sujo, longe de ser perfeito. Eu detesto música feita por computador”, diz o baixista Robin Adeström. A técnica de gravação é simples e as letras, inocentes. Uma delas fala sobre uma garota de longos cabelos pretos e lábios vermelhos. E, é claro, sobre rock’n’roll, festa à noite toda, amor de verdade e carros velozes.

Porta-voz Andreas Östlund, vocalista da banda rockabilly Little Andrew and the Rhythm Boys

Saudade do Glamour
Não é preciso ficar muitas horas em Enviken para se ter a impressão de que seus habitantes gostariam de viver no passado. Por isso é de surpreender quando Josefin Jonsson, filha do produtor da banda Little Andrew and the Rhythm Boys, diz o contrário. Ela é uma DJ rockabilly, só se veste com roupas vintage e cada centímetro de seu apartamento tem lembranças daquela época, como as fotos nas paredes de garotas pin-up e de Audrey Hepburn. “Os anos 50 foram um período muito sexista. Eu não poderia ter sido DJ naquela época. Mas adoro a estética. Tudo parecia bonito. E gosto do glamour que cercava as estrelas de cinema.”

A assistente de enfermagem Ulrika Dotzsky também sempre amou a década. “Isso é uma afinidade entre as pessoas daqui. Eu nasci nos anos 60, mas meus pais sempre falavam sobre essa época. Havia grandes esperanças para o futuro depois da guerra e a sociedade se desenvolvia rapidamente.” Ulrika parece arrancada dos anos 50 direto para 2010. Seu visual quase sempre inclui meias finas e corset, o que confere aquela feminilidade típica da moda dos anos dourados. Outras peças para compor seu ar retrô são a saia florida, uma blusa rosa com um casaquinho, além de luvas e chapéu. Ulrika é, provavelmente, a maior fã de Little Andrew and the Rhythm Boys. Sua filha está namorando o guitarrista, Viktor, e elas costumam ir juntas aos shows. O caminho até as apresentações transforma-se num acontecimento: como em um filme antigo, elas sobem num espetacular Ford Mercury 1959, que parece novo, e seguem pela estrada da floresta que cerca Enviken.

A década inesquecível

Com o fim da Segunda Guerra, os anos 50 trouxeram paz e bonança depois do horror. por isso são chamados de Anos Dourados

Sociedade Com o pós-guerra, as taxas de natalidade cresceram. Essa geração ficou conhecida como baby boomers.

Estética Vestidos com cintura marcada, saltos altos e acessórios como luvas, óculos escuros e colares de pérolas. No rosto, rímel e o indispensável delineador. Coques e rabos de cavalo eram os penteados do momento. Os anos 50 foram a década da feminilidade.

Moda Na Europa, a alta-costura festejava seu sucesso. Paris era o centro desse mundo, com nomes como Cristobal Balenciaga, Hubert de Givenchy e Chanel. Nos Estados Unidos, os americanos investiam no ready-to-wear, a moda produzida em escala industrial.

Cinema As atrizes encarnavam a feminilidade que as mulheres comuns tentavam incorporar ao seu dia a dia. Havia principalmente dois padrões: as pin-ups e as divas sensuais, como Marilyn Monroe, ou o tipo meigo de Grace Kelly e Audrey Hepburn. Entre os galãs, os bad boys James Dean e Marlon Brando dilaceravam corações.

Música O rockabilly, que mistura elementos do rock e do country, e o rock’n’roll nasceram nos anos 50. Bill Halley fez sucesso antes de Elvis. Depois seu rebolado ousado roubou a cena.

Mídia e tecnologia Foi nessa década que os aparelhos de TV se popularizaram, assim como os eletrodomésticos. As donas de casa da classe média agora limpavam a casa com um aspirador de pó e lavavam a roupa numa máquina.
VOCÊ GOSTARIA DE VIVER NUMA COMUNIDADE ROCKABILLY? COMENTE!!!

14 A 17/09 - FESTIVAL DE CURTA METRAGENS NA CEUNSP DE SALTO



RECEBI DO COLEGA PAULO RODRIGUES, DA CEUNSP, E NÃO PODERIA DEIXAR DE DIVULGAR MAIS ESSA IMPORTANTE ALTERNATIVA CULTURAL OFERECIDA EM SALTO... Mas se vc preferir, ainda pode ir ao Plaza Shopping assistir a alguma bobeira de cinema de consumo rápido...

A cidade de Salto recebe a 3º edição do Festival de Curtas Metragens Entretodos


De 14 a 17 de setembro o Cineclube CEUNSP, localizado na Faculdade de Comunicação e Artes de Salto no CEUNSP, onde recebe a 3º edição do Festival De Curtas Metragens Entretodos. ENTRETODOS procura curtas que abordem questões atuais com uma linguagem livre e criativa, propondo Ações Sociais capazes de mover o cenário de verdadeiros Direitos Humanos, os Humanos Direitos. A terceira edição do ENTRETODOS será sediada pelo CineSesc, na região central de São Paulo e penetrará as periferias da cidade em forma de projeções itinerantes e também em outras cidades. Neste ano a cidade Salto participa com o Cineclube CEUNSP, ativamente na Mostra Itinerante.

Entre os curtas que o Cineclube CEUNSP vai exibir estão, “A Casa dos Mortos”, de Debora Diniz, ” Aranceles”, de Melo Viana, “Avós”, de Michael Wahrmann, “Carreto”, de Marilia Hughes e Claudio Marques, “Cine nostalgia”, de Marcus Guio, “Circuito interno”, de Julio Marti, “D.O.R.”, de Leandro Godinho, entre outros. O júri do Festival é composto por Anna Muylaert (cineasta), Marcelino Freire (escritor), Gregório Bacic (cineasta), Esther Hamburger (crítica e ensaísta), a jornalista Âmbar de Barros, o jornalista Thiago Benicchio, Ricardo Elias (diretor), o médico Eduardo Jorge, a documentarista e professora de Cinema da FCA Lilian Solá Santiago. Uma grande oportunidade da cidade de Salto e região em prestigiar esta Mostra Itinerante, pois é pela primeira vez que nossa região vai receber o Festival ENTRETODOS.

A programação da terceira edição do Festival de Curtas Metragens ENTRETODOSna Mostra Itinerante no Cineclube CEUNSP:

Dia 14 - ORIGEM E DESLOCAMENTOS (curtas que expressam questões relacionadas às correntes migratórias, fronteiras geográficas, étnicas, sociais, econômicas e identidade). As 19 horas
Dia 15 – COTIDIANO (curtas que tratam das questões relacionadas ao trabalho, à educação e à noção de cidadania) As 20:45h
Dia 16 - NÚCLEOS E NICHOS (curtas que expressam o universo em torno do indivíduo, a família, a comunidade e o meio ambiente) As 20:45h
Dia 17 – MUNDO INTERIOR (curtas que tratam da espiritualidade, do pensamento metafísico, do espírito, das questões de paz e da religião) e – LUGAR DO CORPO (curtas que falam da saúde física e mental, das questões ligadas à sexualidade e ao bem estar) As 19 horas
Cineclube CEUNSP
Local: Faculdade de Comunicação e Artes de Salto - Auditório do Campus V - Largo da matriz, 73, em Salto/SP. Mais informações: (11)4028-8806 http://www.entretodos.com.br/

GRATUITO E ABERTO AO PUBLICO

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