SESSÃO DA TARDE: "A PRIMEIRA TRANSA DE JONATHAN"

Sofá, pizza e um DVD, na hora do almoço. Eu poderia me acostumar com isso... mas as férias acabam logo! 

Aproveitei para assistir a um filme que o Renan "Jason Rocker" (valeu fella) gravou para mim e hoje, juro, rejuvenesci uns vinte anos!

Cara, quando assisti "A Primeira Transa de Jonathan" (Mischief) eu devia ter cerca de uns 12/13 anos. Naquela época, os filmes não apareciam em duas horas após o lançamento, para download. Um VHS poderia levar anos para ser lançado, ainda mais se não fosse um filme exatamente "arrasa-quarteirão". Lembro de ter alugado o VHS para assistir sob orientação da minha mãe, que gostava de filmes estilo anos 50 (era muito comum nos anos 80, esse revival...) e depois, comprei o VHS pirata. Além disso, assisti algumas vezes na sessão da tarde (não muitas, porque passei a  trabalhar em horário comercial aos 16 anos).

Sobre o filme, não tem muito o que falar para quem já tem seus 30 anos. É uma clássica comédia romântica e apimentada, ambientada em 1956, com motos e carrões da época, belas garotas e rapazes bacanas. Os atores principais, com exceção da biscatinha Kelly Preston, sumiram das telonas. O enredo é básico, do "delinquente juvenil" incompreendido que conhece uma garota "quadrada" e faz de tudo para envolvê-la; lógico que ela é rica e ele é pobre; lógico que os pais dela preferem o menino rico e hipócrita; lógico que tem questões dramáticas envolvendo relações familiares. Embora no Brasil o nome tenha chamado a atenção para a trama secundária, não menos importante é o "foco cômico" do filme, do rapaz desajeitado que fica amigo do "delinquente" e tenta seguir seus passos para transar com a garota safada da escola.

Mas se você reparar bem no filme, vai verificar que ele não fez tanto sucesso mas influenciou muitos filmes do gênero, especialmente o "Cry-Baby", cuja identificação fica ainda mais clara na cena da vacinação. Na verdade, você vai achar referências em muitos outros filmes, até os "American Pie" da vida.

Com outros olhos agora, a gente nota outras influências que o filme trouxe por toda nossa vida: "rides" infinitos de moto para pensar na vida; corridas com carrões; revolta contra os mimadinhos valentões e contra os diretores de escola que nunca viram nosso lado nas questões, só porque parecíamos diferentes das ovelhas. Ainda é importante destacar a cena em que o oprimido Jonathan, cansado de sofrer humilhações do valentão boyzinho da escola, dá-lhe o troco em grande estilo. It´s all about bullying, I use to say...

De quebra, uma trilha sonora muito bem recheada com os clássicos do rockabilly e rock´n roll 50´s.

O site FAST-REWIND tem uma das únicas resenhas decentes do filme (além do IMDB) mas aponta uma gafe na trilha sonora, que não existe. O site alega que a música "No Particular Place to Go" estaria incluída na trilha sonora indevidamente, pois seria de 1964. Porém, fiz a lição de casa e avisei ao site que a música que toca no filme, na verdade, é "School Day", gravado em janeiro de 1957. Sou chato bagarai. 

ALGUÉM TEM A TRILHA SONORA NA ORDEM PARA ME PASSAR? SE ALGUÉM TIVER, FAVOR POSTAR NOS COMENTÁRIOS OU NO FACEBOOK.

Seguem a lista de músicas da trilha sonora e o email que mandei para a FAST-REWIND.

(Sorry to say, man, but I think there´s a misunderstood in the info about Chuck Berry´s "School Day" beeen released in 1964. This song was released as a single at early months of 1957 and found the top 10 charts the same year. Probably the mistake was made ith the version Berry released for the same melody, called "No Particular Place to Go" (1964). (see: http://en.wikipedia.org/wiki/School_Days_%28song%29).
Gratz for this great site, that I found today, after watch the "Mischief" (1985).
If you can look around, I have my own blog about 50/60´s life, calle MAFIA ROCKER (www.mafiarocker.blogspot.com)
Sorry for the bad english.)