sexta-feira, 15 de outubro de 2010

III PIRA PSYCHO SURFEST: THE SILVER SHINE

Hoje é dia do III Pira Psycho Surfest em Piracicaba, no Madhouse (antigo Laranja Mecânica).
Queria falar da atração principal mas... não conhecia a banda Silver Shine. Acho que estou ficando velho e tenho procurado pouca música com peso nos últimos anos. Baixei algum material e assisti a alguns clipes e achei essa banda húngara fabulosa!

Quem vai introduzir a banda pra vocês é o Arroz, guitar hero da Kães Vadius, nessa entrevista que copiei do Portal Rock Press.

THE SILVER SHINE

Vocês se consideram uma banda punk ou psychobilly?
 
Nos consideramos punkabilly ou punk e billy. Nosso som é mais punk, mas usamos com o baixo acústico e tem muita psicose em nossas letras.

Vocês sentem preconceito por parte de puristas tanto da cena punk quanto da psychobilly?

Sim! [risos] Fãs puristas de psychobilly falam que somos punk rock, fãs de punk rock dizem que somos psychobilly. É bem difícil para nós. Tocamos o que nos agrada e não desse ou daquele jeito porque é punk ou psychobilly.

Apesar de relativamente pouco tempo de existência, vocês já tem um histórico impressionante - 3 discos, 1 EP e turnês pela europa. A que vocês atribuem esses êxistos?

Começamos há seis anos e tivemos muitas dificuldades no início porque tivemos que construir tudo. Gostamos de tanto de punk, psychobilly, rockabilly que começamos a produzir shows na Hungria e a agendar shows nossos pela Europa. Agora estamos só com a banda... É nosso hobby, nosso trabalho e nossas vidas.

Em outubro, vocês fazem uma turnê brasileira ao lado do Sick Sick Sinners, que tem uma tragetória parecida com a do Silver Shine. Como surgiu o convite? Vocês já se conheciam antes? O que vocês esperam desses shows?

Vamos fazer uma turnê brasileira em outubro mas, infelizmente, só vamos fazer dois shows com os Sick Sick Sinners. Na verdade, nunca nos encontramos... tentei agendar um show com eles na Hungria durante a última tour pela Europa, mas acabou não acontecendo. De qualquer forma, sou fã do som deles há alguns anos, então será um grande prazer vê-los no palco e tocar com eles no Brasil.
Sempre ouvimos falar do Psycho Carnival ano após ano e era um sonho nosso visitar e tocar aí... e o sonho virou realidade. Recebemos o convite há alguns meses e estamos muito felizes. Mal podemos esperar pela turnê! Estamos torcendo para que a tour seja ótima e que faremos novos fãs do Silver Shine aí!

Como é a cena psychobilly na Hungria?

A cena psychobilly aqui é bem pequena. Existe só alguns psychos que vão aos shows, mas temos bandas grandes como o  Gorilla (eles tocaram no Brasil) e menores como Voodoo Allen.

Vocês acham que conseguem mais atenção por ter uma mulher [Krista Kat] tocando baixo acústico?

Sim, claro! [risos] Ela é bonita e toca muito bem, uma baixista de mão rápida. Ela chama a atenção porque raramente essas duas qualidades andam juntas. De qualquer maneira, ela é a baixista da banda porque nenhum outro bom baixista queria tocar com a gente quando nosso segundo baixista (homem) deixou a banda.

Você tem um projeto solo, o Ati Edge and the Shadowbirds. Por quê? Você acha que tem mais liberdade e te permite fazer coisas que não poderia com o Silver Shine?

The Silver Shine é uma mistura de punk rock e psychobilly. Ati Edge and the Shadowbirds combina rockabilly, garage e psychobilly. Enquanto as letras do Silver Shine são mais sérias, no Shadowbirds elas são cheias de ironia, surrealismo e coisas grotescas. Gosto dessas outras coisas também e acho melhor fazer isso com outra bandeira.

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