sexta-feira, 12 de novembro de 2010

KUSTOM KULTURE NA JOVEM PAN

Estou transcrevendo essa matéria não por seu conteúdo, afinal, o que está ali não é novidade para nenhum de nós. O que achei interessante foi encontrar uma coluna especializada em Kustom Kulture no site de um importante órgão de comunicação que é a rede Jovem Pan. Incentivo? Vulgarização? Só o tempo vai dizer... Mas o importante é verificar que a Kustom Kulture ENFIM está sendo notada no Brasil.

Definição Kustom Kulture
 
A Kustom Kulture nasceu na Califórnia no final dos anos 50 – uma das primeiras subculturas jovens de que se tem notícia. Sua influência passa por toda a cultura pop: dos carrões envenenados do hip-hop às canções adolescentes dos Beach Boys. A Kustom Kulture ajudou a construir o imaginário jovem contemporâneo. Um dos seus maiores símbolos é o Rat Fink, personagem Criado por Ed “Big Daddy” Roth.
Não é um erro de digitação: ao invés de Custom Culture (“cultura da personalização”, ou “cultura da customização”, referindo-se a veículos motorizados modificados pelos seus donos para serem únicos  e personalizados) aquela turma da Califórnia utilizava um “k” na frente de cada palavra da expressão – o recado era simples, até a expressão Kustom Kulture seria personalizada. A primeira tentativa da mídia de explicar um dos primeiros movimentos jovens (que depois integraria a contracultura) veio a ser também um capítulo único na história do jornalismo – a criação do New Journalism.
Se hoje vemos programas e mais programas de televisão sobre a modificação de veículos e carros “tunados”, devemos tudo à Kustom Kulture. Parcela decisiva da contracultura dos anos sessenta.
Os ícones criados pelos entusiastas da Kustom Kulture fazem parte do inconsciente coletivo, representando juventude e rebeldia por toda a cultura pop. Alguns destes símblos são: tatuagens com chamas em degrade, bonés Von Dutch, bolas de bilhar, canções dos Beach Boys sobre praia, carros e garotas; dados de seis faces, cartas de baralho, tênis quadriculados, pin-ups roqueiras, pranchas de surfe coloridas, motores aparentes, monstros grotescos, máquinas barulhentas acompanhando guitarras ensurdecedoras – para onde você olhar pode encontrar um símbolo dessa vida em alta velocidade, dialogando com rockers, bikers, motoqueiros, surfistas e skatistas, topetudos e cabeludos, todos fascinados por um estilo próprio, uma cultura eternamente jovem e imensamente mais interessante que o mundo adulto – a Kustom Kulture é o verdadeiro espírito do rock’n’roll.

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