quarta-feira, 27 de outubro de 2010

RELEASE: IMELDA MAY



Imelda May - Singer

Banda:


Dave Priseman – Trumpet / Flugle Horn / Percussion
Darrel Higham – Guitar

Al Gare – Double Bass / Bass Guitar

Steve Rushton – Drums

Fiz uma tradução "livre" do release da Imelda May, artista que tenho ouvido muito nos últimos dias. Desculpem-me por minhas limitações no idioma, mas o release original pode ser lido no site da Imelda May. Aproveitando o post, vão três clipes muito bem produzidos, sendo um cover da "Tainted Love" (muito conhecida na versão da banda pop Soft Cell nos anos 80), "Johnny´s Got a Boom Boom" (composição rocker que levou Imelda ao sucesso) e Psycho (um lance bem ao estilo sórdido do Cramps). Enjoy!


IMELDA MAY - RELEASE

Imelda May, nascida em Dublin (Irlanda) e criada em Liberties (distrito de Dublin), pode ser um nome desconhecido para alguns, mas para muitos ela já é uma superstar.
Ela é inconfundível, tanto na sua música (uma fusão de guitarras surf music, blues e rockabilly que não estaria fora de lugar em um filme de David Lynch) e seu estilo, com uma mecha solitária e descolorida no cabelo preto. Na Irlanda, seu álbum de estréia "Love Tattoo", que gravou e lançou em seu próprio selo, recebeu o disco de platina triplo (3 milhões de unidades vendidas). Ela já dividiu o palco com Eric Clapton, Chuck Berry, David Gilmour, Sharon Shannon, Jeff Beck, Shane MacGowan, McCall Kristy, Van Morrison, Lionel Richie e, mais recentemente, a primeira-dama de rockabilly Wanda Jackson. E agora, com o lançamento de seu novo álbum "Mayhem", ela está prestes a atingir o estrelato.

Sendo o caçula de cinco irmãos, Imelda foi a mais suscetível às várias influências de seus irmãos e irmãs mais velhos, que ela podia ouvir constantemente através das paredes de sua casa de dois quartos. Foi o folk, as paradas pop obrigatórias, e depois foi Elvis. "Meu irmão era um fã louo por Elvis, e eu achei uma fita em seu quarto, com Elvis Presley, Eddie Cochran e Gene Vincent. Achei a música fantástica."

Com nove anos, Imelda tinha se apaixonado pelo rockabilly e o blues - o único "garoto" da sua turma que não ouvia Wet Wet Wet (banda pop escocesa, fenômeno local dos anos 90). Cantando rock'n'roll desde tenra idade, seu gosto começou a se desenvolver e aprofundar, em primeiro lugar com Elmore James e depois - "Eu ouvi Billie Holiday, e aquilo explodiu minha mente." Após um ano de faculdade de arte, ela saiu, decidindo que preferiria cantar para viver. Nesse momento, sua experiência profissional se limita a ter cantado em um anúncio para Findus Fish Fingers, aos 14. "Uma menina em Liberties estava no negócio da música e ela me deu este anúncio, em que eu cantava "
Betcha never put your finger on a crunchier crumb!
" Eu ganhei £ 40 com ele!" Ela rapidamente encontrou trabalho como cantora com o grupo de swing Blue Harlem e o roqueiro Mike Sanchez e teve uma passagem interessante ao cantar em clubes burlesque (casas de strip): "Eu cantava, enquanto as outras meninas estavam no palco. Uma delas costumava levar uma esmerilhadeira à sua virilha e produzia uma chuva de faíscas. Um dia, uma faísca voou na minha garganta enquanto eu cantava! "

Imelda começou a cantar em clubes quando tinha 16 anos e teve a honra de ser, ocasionalmente, barrada em seus próprios shows no clube dublinense Bruxelles por ser menor de idade. "Eu estava recebendo dicas dos melhores músicos em Dublin. Um deles disse: 'Sua voz é ótima, mas precisa enrouquecê-la" Foi por volta dessa época, ao conduzir uma Imelda chorosa para um show, que seu pai lhe perguntou "O seu coração está quebrado? Excelente. Agora você pode cantar o blues". Lembrado por Imelda como um ponto de mudança na sua vida, a partir de então sua voz progrediu para o
som sensual, rico e único que ouvimos hoje.



Em 2006 ela estava louca por um projeto solo e formou sua própria banda. "Nós começamos um pouco jazzistas, mas aquilo precisava de colhões e uma batida mais pesada, até que conseguimos." Seu primeiro álbum, "Love Tattoo" foi logo lançado e começou a ser notado. Chamando a atenção de Jools Holland, em 2008, ela apoiou a turnê que o levou a pedir-lhe para aparecer mais tarde. Aqui ela se apresentou para uma platéia que incluía Jeff Beck, Elbow e Roots Manuva e depois Beck fez questão de contar a Holland que ele estava lá apenas para ver Imelda. Em 2009, Imelda tirou de Bruce Springsteen o nº. 1 para se tornar a primeira artista irlandesa no topo das paradas da Irlanda, desde Mary Black, em quase 20 anos. Ela então foi ganhar o prêmio de Artista Feminina do Ano no Irish Meteor Awards. Apesar do sucesso do álbum, Imelda continuou a fazer turnês, tocando para mais de 400.000 pessoas em oito países na Europa e nos EUA - incluindo, mais recentemente uma turnê pelos EUA com Jamie Cullum.

Imelda não chamou a atenção das pessoas
apenas musicalmente. Seu estilo marcante e o inconfundível visual anos 50, cool mas sutil, levou-a para a capa do irlandês Sunday Times Style. Roberto Cavalli a fez pegar um vôo para cantar em sua festa particular durante a Semana da Moda em Milão (Itália).

2010 teve um começo auspicioso quando Imelda aceitou uma oferta de Jeff Beck para cantar com ele no Grammys. A isto se seguiram duas noites de abertura em Londres para uma de suas ídolas, Wanda Jackson.

Seu novo álbum,
'Mayhem', mostra que Imelda continua a desenvolver a sua fusão moderna única de clássicos dos gêneros musicais. O disco não só mostra a sua capacidade de composição excepcional, mas também apresenta algumas influências mais díspares, com o primeiro single "Psycho" mostrando Imelda canalizando o espírito das primeiras canções de PJ Harvey (cantora britânica dos anos 90), enquanto que a sofrida e pungente "Kentish Town Waltz" evoca a imagem de Chrissie Hynde (vocal dos Pretenders), extremamente reflexiva.



Este ano, Imelda vai se apresentar no Glastonbury, T In The Park, Womad, e no irlandês Electric Picnic, bem como vai realizar uma turnê no Reino Unido em maio e setembro. Ela também tem três músicas - incluindo o lendário "Johnny Gotta Boom Boom" e próximo single "Mayhem", na trilha sonora da comédia "Wild Target", novo filme estrelado por Bill Nighy, Emily Blunt e Rupert Everett.

Imelda May? Em 2010, ela será bem sangrenta!

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