Fotografia de Douglas Kirkland, 1961 ©Reprodução
Com suas curvas estonteantes e seu jeito ingenuamente sensual, Marilyn Monroe conquistou diretores da magnitude de Billy Wilder, John Huston e Fritz Lang, além de fotógrafos e artistas plásticos míticos, como Henri Cartier-Bresson, Richard Avedon e Andy Warhol. Mesmo após 50 anos de sua morte – completados em agosto deste ano – a americana, que nasceu em Los Angeles em 1926 e superou uma infância conturbada em lares adotivos para transformar-se em uma das mais celebradas atrizes do cinema e ícone da cultura pop do século XX, continua referência de beleza e glamour. Como homenagem ao cinquentenário de falecimento deste cânone hollywoodiano, a Cinemateca Brasileira apresenta, a partir de 04.03, a exposição “Quero ser Marilyn Monroe!”.
Marilyn por Cecil Beaton e Henri Cartier-Bresson ©Reprodução
A mostra, que já foi exibida em diversos países da Europa, além de Estados Unidos e Canadá, conta com um acervo de 125 obras entre fotografias e pinturas de artistas contemporâneos. A partir destes trabalhos – e da apresentação dos mais importantes filmes de Marilyn, bem como do documentário “Marilyn Monroe: o fim dos dias” (2001), de Patty Ivins Specht –, a exposição pretende dissecar a mulher por trás do sex symbol, inclusive suas muitas vulnerabilidades.
Por meio das imagens que estarão expostas na Cinemateca, será possível compreender um pouco sobre a trajetória de Marilyn, dos tempos de aspirante a atriz à estrela internacional. Já na entrada da mostra, a bela “Red Velvet Pose”, fotografia tirada por Tom Kelley em 1949 para a “Playboy”, apresenta uma ainda desconhecida Marilyn (aos 22 anos), enquanto na série “One Night with Marilyn”, do fotógrafo Douglas Kirkland, a atriz aparece no auge de sua fama – e apenas um ano antes de morrer – envolta por lençóis.
Marilyn Monroe por Douglas Kirkland e Tom Kelley ©Reprodução
©Heidi Popovic/Reprodução
''Marilyn Contemporary'', de Heidi Popovic (2008)
A obra cinematográfica de Marilyn também terá grande destaque através da exibição de filmes como “Quanto Mais Quente Melhor” (1959) e “O Pecado Mora Ao Lado” (1955), clássicos de Billy Wilder; “Os Homens Preferem as Louras” (1953), dirigido por Howard Banks; “Torrente de Paixão” (1953), de Henry Hathaway; “A Malvada” (1950), longa-metragem protagonizado por Bette Davis em que Marilyn aparece como figurante; e “Os Desajustados” (1961), último papel da americana antes de falecer, em 1962.
A carreira de Marilyn Monroe pode ter sido breve, mas sua figura continua extremamente presente na cultura popular — prova disto são os editoriais e as campanhas com alusão ao estilo da atriz, sem contar o filme“Sete Dias com Marilyn”, lançado em 2012 e protagonizado por Michelle Williams. Alguém duvida que esta exposição é imperdível para os amantes do cinema, da fotografia e da moda?
“Quero ser Marilyn Monroe!” @ Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207
Exposição: de 4 de março a 1° de abril (todos os dias, das 10h às 22h)
Mostra de filmes: de 4 a 25 de março (terça a domingo)
Entrada Franca
(11) 3512-6111 (ramal 215)
©Heidi Popovic/Reprodução
''Marilyn Contemporary'', de Heidi Popovic (2008)
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